Envelhecir
A cidade para. O vento para...
A monotonia dos pouco se refaz
Nada mais há nesse chão brado e quente]
Na poeira dos moveis deixada pelo último redemoinho, escrevo traços de minha juventude...
Tão longínqua, tão saudosa e tão mau vivida]
Me apego aos desejos não realizados.
O tempo para, a vida para...
Lentamente um cortejo fúnebre se aproxima
As pessoa me olham com um ar de tristeza
Parece murmurar a próxima travessia
Segue o caixão escuro acompanhado por parentes]
O choro é baixo...
São poucos os que sentirão saudades.
Aos goles a lembrança se dilui ao tempo castigante.
Me fazendo lembrar que envelhecir
E que o dia de meu cortejo podederá está próximo.