Envelhecir

A cidade para. O vento para...

A monotonia dos pouco se refaz

Nada mais há nesse chão brado e quente]

Na poeira dos moveis deixada pelo último redemoinho, escrevo traços de minha juventude...

Tão longínqua, tão saudosa e tão mau vivida]

Me apego aos desejos não realizados.

O tempo para, a vida para...

Lentamente um cortejo fúnebre se aproxima

As pessoa me olham com um ar de tristeza

Parece murmurar a próxima travessia

Segue o caixão escuro acompanhado por parentes]

O choro é baixo...

São poucos os que sentirão saudades.

Aos goles a lembrança se dilui ao tempo castigante.

Me fazendo lembrar que envelhecir

E que o dia de meu cortejo podederá está próximo.

Luis silva
Enviado por Luis silva em 28/01/2019
Reeditado em 13/05/2019
Código do texto: T6561491
Classificação de conteúdo: seguro