NOS TEMPOS DE GAIVOTAS
Tenho sua fotografia : Mar, algumas ondas ao fundo,
Pedras, areia seguida de pegadas e conchas,
Gaivotas no céu de poucas nuvens, muito Sol,
O sal tempero dos beijos melhores do mundo.
É um retrato... difícil crer... um dia um fato...
As rugas sulcaram a areia agora rosto de argila...
Cabelos e cabeças agora nevados...
Mas as filhas das filhas das filhas das filhas (com tato)
Das gaivotas sobrevoantes ... Tudo me opila
De velhos sonhos hoje expirados !
Tenho a foto, foi um fato, difícil crer nisto:
Que deixaria você, o mar, aquelas gaivotas
E continuaria ... às vezes, suspeito, não existo,
Mas sei do sal, do Sol; gaivota, ainda, sem rota...
Inspirado pela canção Wishing, de A Flock Of Seagulls.
P.S.: Há sorrisos que permanecem para sempre estampados na alma e essência das coisas;
Todo fã de A Flock Of Seagulls é gaivota... reuníamo-nos pelo peixe e prazer de planar sobre o mar, convictos de que éramos nós que fazíamos as ondas...