Paula
Me escapa na ponta dos dedos
E me marca de forma terna
Te senti na noite, sem medos
E agora na tua ausência
Eu ando meio forasteiro
Apesar de toda opulência
Dos estudos, os quais anseio
E de toda existência
Me peguei em pleno desejo
Apegado na matéria
Esperança e carência
E senti falta dos teus beijos
Mas nada faz com que tu venhas
Insistir não leva a nada
E eu já sinto a dormência...
Talvez com isto me ajude a
Meditação
Ao apagar tudo aquilo que fora vivido
Em vão.