Alma
Alma
Chora grita minha alma
No silêncio às horas se vão
Noite vira madrugada
Castigando o fragilizado coração
À vida és um castelo de cartas
Derrubado pela tempestade de emoção
Partida ou chegada mexe com toda sua essência
Fazendo carpir da estátua de ferro à de pedra sabão
Nada alegra minha alma até aquelas lágrimas companheiras
Descerá ligeiro umas sobre às outras naquela estação
O que inquieta minha alma é o amor negligenciado por teu coração
O amor entre nós fora um grande pecado
Que fez luzir os olhos por inveja do anjo guardião
Esse sentimento raramente verdadeiro
Faz meu sentir intenso meu ser entrar em ebulição
Aí alma minha porque abandonastes o vazio do prazer
E se aventurastes nesse universo do coração
Amor deverás ser à chave que meu algoz lançará fora
Aí meu amor abre à cela libertas meu coração.
Ricardo do Lago Matos