Alma

Alma

Chora grita minha alma

No silêncio às horas se vão

Noite vira madrugada

Castigando o fragilizado coração

À vida és um castelo de cartas

Derrubado pela tempestade de emoção

Partida ou chegada mexe com toda sua essência

Fazendo carpir da estátua de ferro à de pedra sabão

Nada alegra minha alma até aquelas lágrimas companheiras

Descerá ligeiro umas sobre às outras naquela estação

O que inquieta minha alma é o amor negligenciado por teu coração

O amor entre nós fora um grande pecado

Que fez luzir os olhos por inveja do anjo guardião

Esse sentimento raramente verdadeiro

Faz meu sentir intenso meu ser entrar em ebulição

Aí alma minha porque abandonastes o vazio do prazer

E se aventurastes nesse universo do coração

Amor deverás ser à chave que meu algoz lançará fora

Aí meu amor abre à cela libertas meu coração.

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 20/11/2018
Reeditado em 20/11/2018
Código do texto: T6507306
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