Lá no Sertão
Lá no sertão quando chega a alvorada
Uma algazarra de pardais saúda o dia
As árvores balançam suas ramadas
Ruidosamente com tamanha alegria
Depois o sol aponta quente e vermelho
Ouve-se longe no regato o burburinho
Sob suas águas que parecem um espelho
Nadam em bandos ligeiros peixinhos
Rosas abrem-se e em frente minha casa
Tem margaridas, e as flores do jasmim
A saudade chega e queima como brasa
Meu coração que ainda bate só por ti