Falando de saudade
Quantas vezes aqui eu falei de saudade,
mas de uma saudade saudável e de prazer
só que hoje experimento falar de outra saudade
a que nos vai fundo como um público halls e dói.
Em nossas vidas pessoas vem, pessoas vão
e aos poucos vai deixando em nós amor
e como um raio vem o tempo e nós rouba um irmão
não um irmão qualquer, aquele de sangue e causa dor.
Ah! saudade, me abraça, me aperta, mas não mata,
faça com mesmo nessa hora de dor eu sorria,
para que amenizes de uma forma sensata
a dor da perda de alguém que só me deu alegria.
Irmã, cúmplice nos momentos de tristeza
e nos momentos de alegria então, era pura verdade
sei que num outro mundo ela radiará sua beleza,
a beleza da sinceridade, lealdade, amor e felicidade.
Oh! saudade, me machuque porque é esse o seu dever,
mas também me acalenta em seus braços de amor
faça com que eu sinta cada vez mais vontade de viver
para poder me lembrar desse ente querido, com alegria e sem dor.