QUERIDA ITABUNA

Naquelas terras nasci,

Banhadas pelo Cachoeira!...

Pedras, pedregulhos,

O leito seco do rio,

As caudalosas águas

Nas cheias;

A saudade que deságua

Em torrentes,

Que ao peito abrasa,

Numa lembrança doída.

Itabuna, outro sol busquei.

Embalde o fiz.

O fulgor não tinha,

De minha terra natal

que me viu os primeiros passos!

Onde buscar as mesmas pedras,

O mesmo solo sagrado,

As mesmas capoeiras,

As mesmas matas, os regatos, as ruas

Que me viram passar?

Outro céu, de pontinhos luminosos

Na noite, um chão de estrelas ,

Iluminando a rua,

Noutras paragens,

Rivalizando com tua singular

beleza, minha amada terra,

Nao encontrei!

Onde deixar a saudade,

Minha querida Itabuna?