A HORTA DA FLORESTA
Mata fechada,de habitantes, uma região tão morta,
mas foi ali que encontrei,uma tão bem cuidada horta, couve,um canteiro de alface, abundância de salsinha.
Naquela mata virgem,lá num lugar demais deserto,
em dezenas de léguas,dali nem um vizinho por perto,
aquela bela e verde plantação,nem sequer cerca tinha.
Voltei na embarcação, dalí bem próximo ancorada,
fui na entrada da horta, deixei uma novinha enxada,
colhí repolho,rabanete, alface, bastante carreguei.
A curiosidade, foi aumentando aquela minha intriga,
ao ver no lindo milharal, o tamanho de cada espiga,
mas quem será que cuida daqui?Por vezes perguntei.
Uma só pergunta, que da minha cabeça nunca saiu.
Meu trabalho alí,era mapear a nascente de um rio,
e numa certa manhã,pela curiosidade ,lá retornei .
E na entrada da horta, ao ver, quase não acredito,
onde ficou a enxada, cortado,um feixe de palmito,
mas que emoçao,meu serrote e um facão lá deixei.
Sem saber quem era,lá naquele lomgícuo sertão,
numa certa manhã,fui caprichando na alimentação,
grande caixote,com tanta coisa, deixei bem lacrado.
Escondido,olhei para os lados, procurando um vulto,
queria tanto ver,mas nem sinal do meu amigo uculto,
na volta ao barco,surpresa,tinha um belo peixe assado.
Muitas e muitas trocas, quando trabalhando no Pará,
mas um certo dia fui transferido para o sul do Paraná,
com tristeza, fui me despedir de quem não conhecia.
Naquela tarde,nenhum sinal dele , por lá encontrei,
como lembrança,uma bandeira branca lá finquei,
pensando, será que de minha partida ele já sabia?
Alguns anos depois,relembrando ele ,estou aqui,
sentindo saudades,de um amigo que não conhecí,
e certo, ou talvez ,não queria contato com ninguém.
E hoje, só as lembranças daquela horta me resta,
mas o que não sabe,creio eu, o homem da floresta,
e que lá voltarei, pois tenho trabalho em Belém.
Mata fechada,de habitantes, uma região tão morta,
mas foi ali que encontrei,uma tão bem cuidada horta, couve,um canteiro de alface, abundância de salsinha.
Naquela mata virgem,lá num lugar demais deserto,
em dezenas de léguas,dali nem um vizinho por perto,
aquela bela e verde plantação,nem sequer cerca tinha.
Voltei na embarcação, dalí bem próximo ancorada,
fui na entrada da horta, deixei uma novinha enxada,
colhí repolho,rabanete, alface, bastante carreguei.
A curiosidade, foi aumentando aquela minha intriga,
ao ver no lindo milharal, o tamanho de cada espiga,
mas quem será que cuida daqui?Por vezes perguntei.
Uma só pergunta, que da minha cabeça nunca saiu.
Meu trabalho alí,era mapear a nascente de um rio,
e numa certa manhã,pela curiosidade ,lá retornei .
E na entrada da horta, ao ver, quase não acredito,
onde ficou a enxada, cortado,um feixe de palmito,
mas que emoçao,meu serrote e um facão lá deixei.
Sem saber quem era,lá naquele lomgícuo sertão,
numa certa manhã,fui caprichando na alimentação,
grande caixote,com tanta coisa, deixei bem lacrado.
Escondido,olhei para os lados, procurando um vulto,
queria tanto ver,mas nem sinal do meu amigo uculto,
na volta ao barco,surpresa,tinha um belo peixe assado.
Muitas e muitas trocas, quando trabalhando no Pará,
mas um certo dia fui transferido para o sul do Paraná,
com tristeza, fui me despedir de quem não conhecia.
Naquela tarde,nenhum sinal dele , por lá encontrei,
como lembrança,uma bandeira branca lá finquei,
pensando, será que de minha partida ele já sabia?
Alguns anos depois,relembrando ele ,estou aqui,
sentindo saudades,de um amigo que não conhecí,
e certo, ou talvez ,não queria contato com ninguém.
E hoje, só as lembranças daquela horta me resta,
mas o que não sabe,creio eu, o homem da floresta,
e que lá voltarei, pois tenho trabalho em Belém.