O pequeno cercado...

 

 

Olhando imagens de um passado glorioso, encontrei algumas lembranças...

Algumas já envelhecidas, pelo tempo, esquecimentos, tentativas e esperanças...

 

Via tudo sob um foco acinzentado, pueril, que saudosamente despertavam, cada novo olhar...

Amizades que nasciam, cresciam e docemente provavam, valores que nasciam pra ficar...

 

Altos galhos, árvores que traziam paz, envolviam e protegiam, recentes ilusões...

Via amigos sorrindo, pássaros cantando, “casas na árvore”, sublimes intenções...

 

Algo começou a interferir, as imagens aos poucos perdiam sua nitidez, e aos poucos cada lembrança, novamente, adormecia...

 

Uma luz intensa surgia, dominava assim meu delírio, sonho, e relutante a tudo isso, meu corpo, sentia...

 

Era a luz do “futuro”, viva e banhada, na mais pura nostalgia...

Sim eu sentia, o amor dentro de mim, sensações que me completavam, com a mais pura e real, alegria...

 

Finalmente, de olhos abertos, encontro-me, diante de um pequeno cercado...

 

Gildênio Fernandes

Gildênio Assis
Enviado por Gildênio Assis em 10/09/2007
Reeditado em 10/09/2007
Código do texto: T646924
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