ESTRELA DA CONSTELAÇÃO DIVINA

ESTRELA DA CONSTELAÇÃO DIVINA

I

Era uma noite perfumada e bela,

Eu na janela,

Fazia mil confissões à lua...

Chorava a perda de minha namorada!...

Lua, eu trazia n’alma,

Uma esperança vaga

De ter aquela a quem tanto amava!

Mas o foi o infortúnio

Minha prenda paga

Aquele afeto que dediquei tão louco!...

E fui morrendo pouco a pouco!...

II

E chorei das dores – minhas agonias!

E desfolhei do coração – o ramo de açucena –

A seiva que me alentava a vida!...

E fui dedilhando minha dolente sonata

Pelas noites frias,

Pelas madrugadas...!

Como um desesperado,

Sofrendo, machucando a alma,

Morrendo aos poucos em cada serenata!...

III

E o orvalho amigo,

Deu-me abrigo,

Recolheu minha furtiva lágrima:

Poeta, não chore.

Larissa ainda vive!

Vê aquela Bela Estrela lá no Céu?

Ela é Larissa!

Confia, quem foi bom aqui na terra,

Teve a alma cristalina!

Lá no Céu, é mais

Uma Estrela da Constelação Divina!

PALAVRAS AO VENTO

Vem, amigo, vamos viajar!

Dar-te-ei carona no tapete mágico!

Adejaremos pelo mundo do faz-de conta

No meu sonho de papel,

Onde construiremos de areia – belos castelos!

Vem, ofereço-te a lira:

Palavras ao vento,

Fragmentos de pensamento

Que vão flutuando,

A madrugada desvirginando

Na ressonância de vozes acalentadas,

Docemente murmuradas...

Palavras mágicas que rompem obstáculos,

Que transpõem barreiras!...

Simplesmente, palavras ao vento!

JUCKLIN CELESTINO FILHO
Enviado por JUCKLIN CELESTINO FILHO em 27/09/2018
Reeditado em 28/09/2018
Código do texto: T6461421
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