O QUE AÍ NA RETICÊNCIA (...)
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Cá estou eu (revisitando-a) numa poesia sua...
Só agora vi que, educadamente, agradeceu (...)
Nova publicação dos trilhos na qual você, (nua)...
Morará, eternamente, num poema meu (e seu)
(Viu!?...) Nem que se noutro perfil, anonimamente,
Pra guardar aqui comigo, ao menos, a certeza
De que alcançou seus olhos o que agora escrevo
Não me furte da condição de musa (em sua beleza,
Realeza, delicadeza...). Seu nome em alto relevo...
Nesse poema novo em folha, em cuja espinha dorsal,
Com tatuagem, negros cabelos, apelido, nariz...
Reside, coisa do sempre, sob aspecto quase que virginal
Tempo da poesia; tempo d’um vívido vivido e feliz!
Dê-me novamente, somente, nem que no imaginário
O onde realmente deitei um dia: em troca de poesia graúda
Diga-me, por favor, que não se desfez do nosso relicário
Já não sou eu, é a poesia quem aqui pede a sua ajuda...
Enderece-o por meio de um e-mail num dia desses aí
Pra que eu possa eternizar num desses livros digitais...
Sem nome, sobrenome, só a fome dos amantes, ali,
A poesia pela poesia; e o que aí na reticência; nada mais!
(...)