NOITADA
Lá vai... Andeja pela névoa densa
Minha alma cheia de feridas, nua.
Precisa tanto ver que não compensa
Ser uma escrava da saudade tua...
Engole o fel das ilusões... Coitada!
São altas doses, mais uma noitada
Perambulando em fortes emoções.
Embriagada, cumpre a sorte triste...
Cada vez mais dilacerada, insiste
Porque colores, meu amor, visões!