Nada sara;

Dizem que o tempo tudo sara
Do passado que naufraga
Na gravura exposta pela vida
Nunca existe remèdio para êste mal
Do tempo ficam os vertígios

Nunca se pode matar uma lembrança
Qual planta que enraíza
Mesmo sempre cortando
Voltarà sempre florida

Và aonde for
As trevas não podem dissipar
Hà de eterno durar
Memòrias e desejos
Sempre irà ficar

Tudo se reaviva
Nada pode ser contido
Pois parte de nòs se vai
Quando algo foi perdido
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 05/08/2018
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