É quando a saudade dói
Num domingo pela manhã
eu passeava pelos campos floridos
e enquanto mantinha a mente sã
colhia frutos silvestres fascinado pelo seu colorido,
mas também por eram muito gostosos
e acalmaram a mi há fome de titan.
Alí nos braços daquelas miragens
era bem assim que eu me sentia
um grande rei admirando as suas belas pastagens
sem acordar do sonho que hora me consumia,
fazendo forças para acordar eu suava
por saber que a realidade crua me esperava.
Mas mesmo aos poucos descobrindo
que aquilo não passava de um breve sonho
devagarinho os meus olhos ia abrindo
não querendo deparar aqui fora com um pesadelo medonho,
então vi o quanto uma lembrança na mente destrói
um sonho e é quando a saudade dói.
Mesmo assim vou vivendo muito feliz
conseguindo dosar a tristeza e a saudade
quando as duas me abraçaram e eu não quis
separa-las para não machucar a minha felicidade,
felicidade de ainda poder agora sonhar
com as terras onde um dia hei de sorrindo visitar.