CAMINHOS

O coração não conhece caminhos

Vida que morre nos braços da luz

Nas brumas incertas,beija a memória e sonha

na mais significativa saudade.

Desventura e mares de fogo a procurar uma voz

que não mais existe.

O infinito fugaz brilha um instante nos olhos humildes da infelicidade

passeando no silêncio de alguém.

Diante dos tigres de cetim não sou nada.

Sou eco frio que jaz e desfaz em dor e desesperança.

O falar demonstra, que sempre desprezamos sonhos cintilantes

ausentes de amor, ou de cascatas perfumadas.

Aceitar o que for , é o que nos resta, bondade alegria, dor ou desencanto,enquanto o coração não se despede, eu creio! creio! apenas creio e nada mais.

saile lima 23/11/13

SAILE LIMA
Enviado por SAILE LIMA em 16/06/2018
Reeditado em 24/04/2019
Código do texto: T6365656
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