CAMINHOS
O coração não conhece caminhos
Vida que morre nos braços da luz
Nas brumas incertas,beija a memória e sonha
na mais significativa saudade.
Desventura e mares de fogo a procurar uma voz
que não mais existe.
O infinito fugaz brilha um instante nos olhos humildes da infelicidade
passeando no silêncio de alguém.
Diante dos tigres de cetim não sou nada.
Sou eco frio que jaz e desfaz em dor e desesperança.
O falar demonstra, que sempre desprezamos sonhos cintilantes
ausentes de amor, ou de cascatas perfumadas.
Aceitar o que for , é o que nos resta, bondade alegria, dor ou desencanto,enquanto o coração não se despede, eu creio! creio! apenas creio e nada mais.
saile lima 23/11/13