E ENTÃO... 

Um dia, fim de madrugda, o Sol nascia dourando a manhã.
Eu te acolhi em meus braços e com ternura e carinho,
sequei tuas lágrimas com meus lábios, lágrimas puras e
cristalinas da tua emoção.
O Sol refletia em nossos olhos a beleza da esperança, no
início daquele amor puro, sublime e intenso, que na
sintonia mágica dos nossos corações, nos unia um ao
outro como fôssemos um só.
Com minha ternura te alcancei, atingi o âmago da tua
sensibilidade quando, dos teus olhos, brotaram aquelas
lágrimas de uma comovente felicidade.
Como fiquei feliz, também, jamais poderás saber...
Havíamos nos encontrado, nos conhecido e o amor nascera
com todas as razões que a razão desconhece...

E então...
a vida rolou no tempo... nem o mel era mais doce
que a indescritível alegria que aquele amor nos trouxe.
Vivemos mil fantasias, fazíamos mil loucuras!
O tempero era a paixão, o sentimento, ternura.

Aprendi a amar sem medo, pois me destes segurança;
confiei como só sabe, confiar uma criança.
Teu amor era sincero, tudo me fazia crer...
jamais pensei que pudesses fazer - me, tanto sofrer!

Mas sonhos são o que são, não perdoa, a realidade,
e o despertar deixa, apenas, um infinito, em saudades!
E por mais tente esquecer que vivias só prá mim,
não consigo, então, me arrasto nessa dor que não tem fim...
Meu coração geme e clama, quer de novo ser feliz,
porém não há nesse mundo, alguém como o alguém que eu quis...


Arianne Evans
Enviado por Arianne Evans em 25/10/2005
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