Eu te olhava
Eu te olhava incansavelmente
eu te olhava
E os meus olhos não cansavam de voce
O brilho do seu sorris irradiante
Era tudo, era sublime era perverso
e eu te olhava,
Apenas te olhava
E de tanto te olhar
sua imagem se confundia com a penumbra de seu cabelos
A tarde caia
e o vento que soprara o ventilador
balançava as mexas soltas que pereciam para mim acenar
suas pernas entrecruzadas me remetia a lembranças longínquas
Eu não parava de olhar
Você falava e gesticulava
E eu imaginava, apanas imaginava. (...)
A policromia de suas vestes
contrastava como o doce escuro de seu olhar
nem mesmo tantas cores não ofuscava o brilho intenso de seu sorriso.
E esse lume continua deixando um claro muito intenso de você.