Dilacerado
Tem dias que acordo nublado,
Meus dias parecem amargos, café sem açúcar literalmente.
Esperanças? Ah! Quase nenhuma.
Tentativas em vão de ver o sol abrir no meu peito,
Do meu jeito, o coração sussurra teu nome…
Talvez a minha história seja assim,
Inspirado nesse olhar que transborda poesia.
Meu corpo padece de sua ausência.
Aliás, deveria ser apenas um dia nublado,
Porém, essa nostalgia faz minar uma insistente dor.
Que às vezes chego a imaginar que seja amor!
Incoerência? Pode ser que sim, pode ser que não, quem vai saber?
Apenas sei que você menina, revirou-me do avesso.
De alguma maneira, sabia que seria assim, prazeroso mesmo doendo.
Não importa, o importante é amar.
É assim que me sinto vivo, mesmo dilacerado.