SEM DIZER ADEUS
E o poeta falava das noites de galas
das muitas e inúmeras salas,
que ele um dia sua poesia recitou.
Acho hoje que fui um tanto ingrato
talvez por ser um menino,um novato,
ouvia sem comentar, o que ele contou.
Me falava de amores, sonhos do futuro
e eu em silêncio, sem um murmuro,
mas ele via a resposta, no meu olhar.
Falava muito sobre sua vida antiga
e depois em seu violão, uma cantiga,
via em seu rosto a vontade de chorar.
Para relembrar a alma nunca demora
o dia que o amigo, o poeta foi embora,
morar junto dos netinhos seus.
Fiquei triste,me tornei um sonhador
relembrando meu amigo trovador,
que foi embora sem me dizer adeus.
E o poeta falava das noites de galas
das muitas e inúmeras salas,
que ele um dia sua poesia recitou.
Acho hoje que fui um tanto ingrato
talvez por ser um menino,um novato,
ouvia sem comentar, o que ele contou.
Me falava de amores, sonhos do futuro
e eu em silêncio, sem um murmuro,
mas ele via a resposta, no meu olhar.
Falava muito sobre sua vida antiga
e depois em seu violão, uma cantiga,
via em seu rosto a vontade de chorar.
Para relembrar a alma nunca demora
o dia que o amigo, o poeta foi embora,
morar junto dos netinhos seus.
Fiquei triste,me tornei um sonhador
relembrando meu amigo trovador,
que foi embora sem me dizer adeus.