Olhos de Horizonte

As rosas tingidas de preto.

Um mundo escuro sobre cai.

Escuto tua voz ao longe como

uma doce canção.

Entre sepulturas vejo-me só.

Asas de anjos sobre mim.

Entre os espinhos caminho

sozinho.

Como uma navalha corta a

minha dor.

Mas não a apaga o meu amor.

Não apaga da minha memória...

as raras fotos em que voce sorrir.

E percebo lá fora o tempo frio.

E percebo aqui dentro que

jamais te esquecerei.

Pela janela a escorrer as lágrimas

da chuva.

As rosas tingidas de preto.

Vejo um mundo sem cor.

A onde expresso minha dor.

A onde expresso com amor.

Cravado no meu coração

que sangra de dor.

Que se cicatriza com amor.

Doces olhos de horizontes

distintos.

Mas, todos lembram o que eu

jamais esquecerei.

Eu te jurei... meu amor... minha

dor.

A rosa que cujo os espinhos

envolve e sangra o meu coração.

Que ainda bombeia... cujo ainda

bombeia.

Eu te jurei... meu amor... minha

dor.