Vem a saudade...

Nem sempre se pode estar junto

Por motivos fortuitos se separa

Mas vem a saudade, como ser adjunto

E o que estava afastado, repara

Longe, o pensar viajante embota

Ele fica parado, perde a razão

Mas vem a saudade, como gaivota

E livre outra vez, vira canção

O sorriso no lábio teso mostra bem

Que a amargura, outrora presente, findou

Mas o angustiante recomeço, tem

Algo de contínuo querer que ficou.

Quinho Barreto
Enviado por Quinho Barreto em 13/04/2018
Código do texto: T6307660
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