Vem a saudade...
Nem sempre se pode estar junto
Por motivos fortuitos se separa
Mas vem a saudade, como ser adjunto
E o que estava afastado, repara
Longe, o pensar viajante embota
Ele fica parado, perde a razão
Mas vem a saudade, como gaivota
E livre outra vez, vira canção
O sorriso no lábio teso mostra bem
Que a amargura, outrora presente, findou
Mas o angustiante recomeço, tem
Algo de contínuo querer que ficou.