Meu pinho e eu

Quando junto-me ao meu

pinho parceiro das noites...

Insones,

negras,

chuvosas...

Ou de um luar fulgurante

nada mais importante.

Ao dedilhar nasce em mim;

um sentimento bom que sorri minha alma.

Desfruto de lindas canções...

Aonde viajo ao som de doces melodias.

Põe meu coração carregado de paixão

de lembranças de um tempo terno.

De repente, tudo, tudo perde o sentido...

Debruço quase abraçada

Com o meu companheiro

Os meus dedos já não querem dedilhar!

Lágrimas, escorrem lentamente

saudade presente

Lembranças tantas...

Daquele tempo.

Mary Jun

Mar/18

Barreiros/PE

Obrigada, queridos poetas. Pelas belíssimas interações!

Abraço meu cavaquinho,

E solo um canto lento,

Pra sair o que lá dentro,

Faz-me sentir tão sozinho...

Jacó Filho

O tempo passa

A saudade vem

Nas cordas rouquenhas de um violão tristonho

Que os dedos já não tocam como era ontem

Arranhando as cordas de um coração

Que insistem hoje querendo tocar

Os mesmos acordes que estão no ar

Antonio Tavares de Lima

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 12/03/2018
Reeditado em 19/03/2018
Código do texto: T6277908
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