Esperança.

Hoje

A tudo que olho

Alguma coisa tua eu vejo

Da textura do teu rosto

Ao gosto do teu beijo

O Som dos teus passos na rua

E os laços de afeto que criamos

Abraços que não mais nos demos

O amor que ...se acabou... não percebemos

A dor mais que incorreta da distância

No medo da demência que hoje sinto

Hoje, onde não vejo

Um olho te procura

No brilhar de cada estrela

No trilhar, tão solitário, que hoje vivo

De algum modo existe a tua permanência

Em teu vulto despontando no horizonte

Se alicerça a esperança de uma vida.

Edson Ricardo Paiva