Sou um sujeito de sorte

Sou um sujeito de sorte

Conheci você

Nalgum momento desta vida

Nalgum canto desta cidade

Conheci você

Desalinhei

E desandou pro lado de lá

Eu pro lado de cá

E tudo foi a primeira e a última canção no final da festa

Sou um sujeito de norte

Afino as velas

Conforme a música do vento

E a harmonia da dança das ondas

Mas mesmo assim

Não me atraquei

Desatou o nó do cais do atol

Faltou conjugar o verbo

Na segunda pessoa do nosso plural

E quer saber? Fiz este poema pra você

Confesso

Porque aquela sua fotografia

E aquele sorriso mais gostoso do mundo

Me fez lembrar que sou um sujeito de sorte

Conheci você

Por alguns instantes da minha vida

Vavá Borges
Enviado por Vavá Borges em 24/02/2018
Reeditado em 01/03/2018
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