ESPINHO E CRAVO

Por que a alegria não me empresta?
Vendo que luto, que sou um bravo,
 podia me dar, um momento de festa
mas continua me mantendo escravo.
Em meu viver, só a dor,
a lembrança de um amor
tenho espinho,não o cravo.

Por que do pensamento não apagas
e nunca me deixa vencer uma batalha,
ao contrário, o meu viver só esmagas
não me deixando fugir dessa muralha.
Vá embora, eterna saudade
me liberte agora dessa grade,
luto, não jogarei a toalha.

Quero me libertar dessa deserta gruta,
lutarei sozinho, sem ajuda de ninguém,
partirei confiante, para essa única luta,
gritar pela vitória quero aprender também.
Curtirei minha liberdade
ao me livrar dessa saudade,
irei em fim, esquecer alguém.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 20/02/2018
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