Lamparina

Nome disso podia ser saudade
Saudade danada que ilumina a estrada da gente
Que nos guiou enquanto vinham as primeiras palavras
Os primeiros medos e até os últimos segredos
Isso pode chamar Joaquim, Sebastião ou Manolo
Mas sempre será a lamparina, das noites de cantoria
De rezas, forrós, das fazendas, do primeiro gemido do gado
Ou testemunha única de casais apaixonados,
Mostrando amores loucos às claras
Lamparina à querosene não existe mais
Agora é a saudade que vai iluminando a gente
Tem sempre um pavio incendiando por dentro
Nos queimando e iluminando...
Iacoe Michaela
Enviado por Iacoe Michaela em 20/02/2018
Reeditado em 14/02/2019
Código do texto: T6258902
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