DOCE RIMA

Foste a minha sombra do oeste,
foi meu caminho, meu cometa,
a sombra refrescante do cipleste,
foi tambem a ponta da baioneta.
A flor, a obra prima,
do poema a doce rima,
meu calor, minha jaqueta.
Foi fantasia
na bela poesia
saudosa silhueta.

Colocou aqui entre nós uma cortina,
matando a nossa flor,o nosso xaxim,
não esqueço essa saudosa bailarina,
que na vida me atirou do trampolim.
 Tornei de novo aprendiz,
sentí o que e ser um infeliz,
sem ouvir o som do bandolim.
Hoje, coleciono,
mais um abandono,
sem flores no jardim.

 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 16/02/2018
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