Sem essência

Sem essência
No mar de lama
De palavras profanas...
Espantou a poesia
Sem rimar
Poemas mortos
No seu corpo faço a rima
Sem noção nenhuma medida
Sou saudades em distâncias
Ausência acostumei
Gira o resto
nas gotas de suor
e verbo de suas mentiras sinceras.
Pois em breve vai anoitecer
Vou correr das palavras
E a magia do sonho morrerá.
Toupeira que esburacava entre o silêncio
Dos nossos sentimentos impuros
Cigarro aceso
Bebida em álcool
é a minha singular inspiração,
embora tal enigma esteja aqui..
Marcia Eli
marcia eli
Enviado por marcia eli em 16/02/2018
Reeditado em 29/06/2021
Código do texto: T6255836
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