PRA MEU AMOR
Eu não teria porque
Te chamar de amor
Se há muito nós rompemos
Aliás, há muito
Que não somos
Nem amigos
Mas hoje
Relendo os poemas
Que te escrevi
E pensando que só te escrevi
Poemas de amor
Sim, nem todos
Falavam de amor
Mas foram escritos
Com amor
E saber que você
Rasgou todos
Rasgou simplesmente, não
Rasgou e jogou no fogo
Pra virar fumaça
Assim como virou fumaça
O amor que você
Jurava que sentia por mim
Eu não vi, me disseram!
Mas isso, mata em mim
O poeta que ainda resta
Isso, mata a réstia de amor
Que ainda há em mim
S. Paulo, 27/04/2012
www.cordeiropoeta.net
Eu não teria porque
Te chamar de amor
Se há muito nós rompemos
Aliás, há muito
Que não somos
Nem amigos
Mas hoje
Relendo os poemas
Que te escrevi
E pensando que só te escrevi
Poemas de amor
Sim, nem todos
Falavam de amor
Mas foram escritos
Com amor
E saber que você
Rasgou todos
Rasgou simplesmente, não
Rasgou e jogou no fogo
Pra virar fumaça
Assim como virou fumaça
O amor que você
Jurava que sentia por mim
Eu não vi, me disseram!
Mas isso, mata em mim
O poeta que ainda resta
Isso, mata a réstia de amor
Que ainda há em mim
S. Paulo, 27/04/2012
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