(Sócrates Di Lima)
Havia flores,
rosas em tom vermelho,
Num quarto de amores,
Refletindo no espelho.
Havia duas Luas...
Sobre um lago artificial...
Onde almas nuas...
Amaram-se de forma sem igual;.
Havia canções romaticas,,
em meio a noite em fantasia...
Havia querencias tântricas,
Havia uma você, Maria.
Uma bonequinha, talvez...
Uma mulher de intensa valia,
Vivemos um dia de cada vez,
Eu, as Luas, as flores e Maria.
Hoje não há mais nada...
Nem Luas, nem flores,
Nada que seja fantasia,
Nem mesmo aquele amor de Maria.
Mas algo que mantem-se viva...
Como uma luz que nunca morre no fim do dia,
Uma recompensa por uma relação ativa,
Que ainda vive, na saudade de Maria.