(Sócrates Di Lima)

Havia flores,
rosas em tom vermelho,
Num quarto de amores,
Refletindo no espelho.

Havia duas Luas...
Sobre um lago artificial...
Onde almas nuas...
Amaram-se de forma sem igual;.

Havia canções romaticas,,
em meio a noite em fantasia...
Havia querencias tântricas,
Havia uma você, Maria.

Uma bonequinha, talvez...
Uma mulher de intensa valia,
Vivemos um dia de cada vez,
Eu, as Luas, as flores e Maria.

Hoje não há mais nada...
Nem Luas,  nem flores,
Nada que seja fantasia,
Nem mesmo aquele amor de Maria.

Mas algo que mantem-se viva...
Como uma luz que nunca morre no fim do dia,
Uma recompensa por uma relação ativa,
Que ainda vive, na saudade de Maria.

 


 
 
 
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/02/2018
Reeditado em 07/02/2018
Código do texto: T6248028
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