VINHOS E CANÇÕES
Verdes vinhedos,no fim, os vinhos,
entre os cachos, a visita do beija flor,
foi a primavera, veio os cavaquinhos,
soltando nas cordas,poemas de amor.
Olhando lá em cima
consigo ler uma rima
lamentando essa dor.
Não vejo mais nas matas, o belo ipê,
não sinto por isso a natureza morta,
sei e aceito,que não tenho mais voce
a vida não me fechou nenhuma porta.
Tudo perdido,nunca supus
só tenho ainda do sol ,a luz,
saudade que a alma suporta.
Olho as estrelas,tenho a cabeça erguida,
tendo na alma a sombra da lembrança,
nunca choro, sempre brindando a vida,
mesmo sem ipês, mesmo sem esperança.
Vinhos, cachos e canções
que vão nascendo nos violões,
nos meus sonhos de criança.
Verdes vinhedos,no fim, os vinhos,
entre os cachos, a visita do beija flor,
foi a primavera, veio os cavaquinhos,
soltando nas cordas,poemas de amor.
Olhando lá em cima
consigo ler uma rima
lamentando essa dor.
Não vejo mais nas matas, o belo ipê,
não sinto por isso a natureza morta,
sei e aceito,que não tenho mais voce
a vida não me fechou nenhuma porta.
Tudo perdido,nunca supus
só tenho ainda do sol ,a luz,
saudade que a alma suporta.
Olho as estrelas,tenho a cabeça erguida,
tendo na alma a sombra da lembrança,
nunca choro, sempre brindando a vida,
mesmo sem ipês, mesmo sem esperança.
Vinhos, cachos e canções
que vão nascendo nos violões,
nos meus sonhos de criança.