Memórias de ti

Certo dia te agradeci

assim, do nada

mais pela gratidão em si

e me perguntaste

[obrigado por quê?

Eu, confessadamente,

nem hesitei:

[pelas memórias que tenho de ti.

Não preciso te tocar

para te sentir

nem te ver

para estares no meu olhar.

Minha memória de ti

é tão forte

que é melhor não acessar

pois passo a sonhar

ver e sentir

como se ainda estivesses aqui.

Se pudesses me ler

ver e sentir

não estarias a me perguntar

[obrigado por quê?

Estarias a construir

novas memórias

aquelas que não pude ter

[memórias que teria de ti.

Aru Lapolli
Enviado por Aru Lapolli em 30/01/2018
Reeditado em 12/04/2018
Código do texto: T6240399
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