REENCONTRO
Quantos anos,
amiga!
À tua procura,
em que, em amargura
não te encontrava,
tenho saudade
do teu sorriso,
onde a falsidade
não existia,
era tanta a alegria,
em nosso coração,
vestíamos o lábaro
da amizade
em tardes de sábado,
o chimarrão
partilhávamos
entre amigas,
colegas,
vizinhas,
tão minhas,
tão tuas!
E naquela
felicidade nua
tão minha,
tão tua,
o destino
nos separava,
mas hoje eu sei
que, nos repara
o mal feito...
eu sem saber direito
o que sinto,
o coração
a me saltar do peito,
finalmente
te encontrei!