Saudade da Idade

Agora, digo que te odeio,
Depois, em mim não creio,
Oh, que sacrílego subterfúgio!
Matar a saudade, triste refúgio.

No peito, pontada lasciva,
Que impiedosa, me criva,
O vazio, sem o amor meu,
Se desconfigura, até o meu "eu".

Achava que a saudade,
Era simples coisa de idade,
Não... não posso com ela,
Afundo-me nas mágoas dela.

Brumas oníricas que envolvem,
De teus lábios, quietas, se revolvem,
Doce beijo que remete ao ontem,
Realidade, rogo pelo anteontem.




imagem-google

 
Marcus Hemerly
Enviado por Marcus Hemerly em 15/01/2018
Reeditado em 15/01/2018
Código do texto: T6226664
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.