O CÉU DA SAUDADE
É tão escuro o céu da saudade,
Estrela nenhuma nos consola.
Que dor desgraçada é essa que amola
O dolorido fio da vontade.
Vontade afiada que mói a razão,
Leva o juízo, frouxo e desnorteado,
Rio abaixo, corre o peito afogado
Em lágrimas sem remo e timão.