Torpor
Faz um tempo que não escrevo sobre ti...
Não é por ter parado de lhe amar,
Creio que isto seja impossível.
Porém tenho tentado de todas as formas lhe esquecer,
E sempre perco pra mim mesmo.
Estou voltando aquele estado de inercia literária,
Uma espécie de letargia viciosa.
Causada pelos sintomas de saudade,
Misturado com tristeza e amor. (Se posso chamar assim)
Eu a sinto transbordar-me por completo,
Tudo se torna complexo e inerente neste estado.
Essa massa paradoxal da realidade,
Recai em minha carcaça podre e tosca.
O coração não bate virtuosamente, apenas arfante.
Esta é a recompensa por amar alguém...
Única.