Espelho

Olho-me no espelho

O que vejo sou eu?

Pergunto sem respostas

Ao semblante cansado

Cabelos alvos

Com paciencia

Apalpo-me com carinho

Parece ter voado o tempo

E junto toda a vaidade

Com varias incertezas

Se bem que algumas

Ainda as carregue

Quanto ao futuro

Das crianças a minha volta

Os seres mais merecedores de atenção

Motivo e razão de tanta poesia

Dificil definir a era que estamos

Com gerações confusas

O reflexo de minha imagem insatisfeita

É meu coração amargurado

Que pensa e sente o que não deveria ser

Pra se compreender com nexo

Eu deveria enviar sorrisos

Assim como milhares de alegrias

No meu olhar triste e remoto

Frente ao espelho

Carlinhos Real
Enviado por Carlinhos Real em 06/12/2017
Código do texto: T6192071
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