O VIOLÃO E SUA CORDA

Lembranças de serenatas, cavaquinhos,
quando as alegrias, na alma transborda,
das garrafas de bebidas, dos bons vinhos,
e do violão, da viola, e de sua corda.
Tempos sem orgia,
da canção e a poesia
que a alma recorda.
Belos tempos, hoje na mente, só aquarela,
onde não via ninguem,lembrança na janela,
parece um sono que a gente não acorda.
A saudade desfila
lembrança tranquila,
no tema que aborda.

Relembrar uma noite de música, de serenata,
noite onde reinava  o sorriso, tambem alegria,
não pode ser considerada uma saudade ingrata,
embora via uma janela,onde nem janela existia.
Não tinha um amor
só o perfume da flor,
era o que na noite havia.
Lembro dos sons vibrantes dos belos violões,
que enfeitavam as  madrugadas com canções,
que vibravam com a primavera,que ainda nascia.
O perfume da alfazema
gostou o poeta desse tema
e termina sua poesia...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 03/12/2017
Reeditado em 03/12/2017
Código do texto: T6189279
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