Digo que a Saudade
Digo que a saudade
É uma alma desumana
Mata como veneno
De uma forma covarde
E sem piedade
E ainda digo
É uma menina perversa
Rouba da gente
A alegria reluzente
E castiga nossa mente
E digo mais
Que essa tal de saudade
Arranca minha felicidade
Planta dentro de mim
Relembrança sem fim
Ah que bebida é essa
Gosto amargo da desilusão
E essa nostalgia
É pura melancolia
Mas digo com pesar
Que essa inquietação
Deve ser punição
Pro meu tolo coração
Que não soube te amar