Quando chega a primavera.
Quando chega a primavera
Uma imensa saudade minh’alma invade
E, na noite fria, fico à tua espera
Debruçada na janela do meu quarto
Sob a luz majestosa do luar
Que se perde no horizonte longínquo.
E o tempo vai passando lentamente
Como se não tivesse pressa
Aumentando a minha angústia
Enquanto uma dor lancinante
Devora minh’alma mortalmente
Enquanto te espero, em vão.
Lágrimas ardentes e traiçoeiras
Fogem dos meus olhos sombrios
Queimando o meu semblante triste
Deixando cicatrizes tão profundas
Que jamais serão curadas
Enquanto eu te amar.