Colhendo flores
E o ser segue colhendo as flores,
Um buquê de silêncio silvestre;
Perfume em diversidade de cores,
Compondo o ambiente campestre.
Um passeio por campos das luas,
Prateando a noite minha e a tua;
Pranteando os versos que insinua,
Desnudar do verbo de ser só sua.
E sou palavra repleta de saudade,
O brilho de outrora no olhar teu;
Vida sobrevivendo, caos, felicidade,
E ao silêncio que teu coração teceu.