Não quero fingir meu contentamento
De alguma forma, almejo.
E estou sempre que possível.
Mas não quero fingir meu contentamento.
Tampouco meu sorriso.
E tudo que aprendi no caminho,
Nada para colocar em prática tenho.
Nenhum verso que rime esperança.
Tampouco canção que conduza dança.
Mas arrepender-se
É um grito que ecoa.
E tatua na pele como fogo
Trata-se de novo a esperança.
Não quero riscar novos trechos
Nem as paredes aguentam meu farfalhar
Não há novas memórias em espreitas,
Todas parecem ver você estar.
Mas esteja quando quiser.
Ocupo sempre o mesmo lugar.
No abraço vazio, tem espaço.
Não deixe imperar o ar...
Que não haja somente ar entre nós dois