Não é o fim,
lembranças de tua aurea,
em sua alegria, seu ar menino.
sereno, hoje dormes,
no leito florido e plácido,
onde Deus iradia cristandade.
o sol igeme, o vento chora,
as flores cantam com lágrimas
uma ausência serena, amena.
sobrevoa, em alvoradas,
levando a calida canção
hoje anjo, do homem torre.
a tarde cai,
a ti, chegam luzes,
fechando a harmonia celeste.
chega o final da escrita,
sem dor, sem lamentos!
12.11.1951
17.09.2016[7]