MORRIA DE AMOR POR ELA

MORRIA DE AMOR POR ELA - João Nunes Ventura-09/2017

Uma cadeira de balanço

Uma tarde silenciosa,

Um café bem quentinho

E uma rede preguiçosa.

Cheiro de mato verde

E o dia vai sumindo,

A noite vem chegando

E a lua bela surgindo.

Casa feita de barro

Piso de chão batido,

Fogão de lenha acesso

Feijão de corda cozido.

Violeiro cantor e cachaça

A cantoria se espalhando,

Viola e canção em serenata

A lua bela nos espiando.

Quem já visitou meu sertão

O meu Pajeú e o meu Cariri,

Têm na memória as canções

E as lembranças daqui.

Que saudades eu tenho

Das festinhas e das novenas,

Das conversas das amizades

E dos abraços das morenas.

E as saudades são tantas

Da pracinha e da capela,

E a saudade daquele amor

Que eu morria de amor por ela.

João Nunes Ventura
Enviado por João Nunes Ventura em 16/09/2017
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