Lua espelhada
Olhando a lua nua clara, espelhada
Olhando a rua vejo rosas floridas
Exóticas espinhosa coloridas
Caminhos e rumos incertos
Ao certo caminharei sozinho
Estrelas que iluminam
Becos, entranhas, vielas e ruinas
Estrelas a mim oferece esquece padece
Não mais planetas em órbita ver
Tesouro e ouro no amanhecer
Percorro, procuro, não vejo, é escuro
Momentos de desespero, corro, grito
Imagino no hino menino não chego
No espelho pra refletir prosseguir sem conflitos
Alcanço e descanso saio ou fico
ou enfrento os pensamentos isentos e sigo
Suportando mencionando a dor que sinto
Estrelas, Estrelas, vagalumes órfãos primitivos
Alegria sonhando saudades pro infinito
Fantasias verdades expor felicidades não é proibido
Mas não pode deixar de ter e crer no ser amigo
Se não vai vivenciando e se tornando enlouquecido
Chorando aos prantos perdoe-me estou esquecido
Do amigo infinito e por isso eu sigo com a vasta dor que sinto
Da vida que me espera aos gritos dos castigos
Ao amanhecer me esqueci do ouro e do tesouro, da lua e da rua
Ao meu ver, esqueci das flores das cores
Se perderam nos caminhos dos espinhos
Em meio a tudo isso nada pude fazer