Lua espelhada

Olhando a lua nua clara, espelhada

Olhando a rua vejo rosas floridas

Exóticas espinhosa coloridas

Caminhos e rumos incertos

Ao certo caminharei sozinho

Estrelas que iluminam

Becos, entranhas, vielas e ruinas

Estrelas a mim oferece esquece padece

Não mais planetas em órbita ver

Tesouro e ouro no amanhecer

Percorro, procuro, não vejo, é escuro

Momentos de desespero, corro, grito

Imagino no hino menino não chego

No espelho pra refletir prosseguir sem conflitos

Alcanço e descanso saio ou fico

ou enfrento os pensamentos isentos e sigo

Suportando mencionando a dor que sinto

Estrelas, Estrelas, vagalumes órfãos primitivos

Alegria sonhando saudades pro infinito

Fantasias verdades expor felicidades não é proibido

Mas não pode deixar de ter e crer no ser amigo

Se não vai vivenciando e se tornando enlouquecido

Chorando aos prantos perdoe-me estou esquecido

Do amigo infinito e por isso eu sigo com a vasta dor que sinto

Da vida que me espera aos gritos dos castigos

Ao amanhecer me esqueci do ouro e do tesouro, da lua e da rua

Ao meu ver, esqueci das flores das cores

Se perderam nos caminhos dos espinhos

Em meio a tudo isso nada pude fazer

sabiá poetico
Enviado por sabiá poetico em 12/09/2017
Código do texto: T6112371
Classificação de conteúdo: seguro