Todos temos um Gustavo.
Sempre há um Gus.
E é quando grita,
Não fala,
Vez ou outra sufoca,
Mas nunca destoa.
É sempre uma rima ritmada e silenciosa.
Um canto tranquilo e que nos afoga.
Há sempre uma questão difícil de explicar.
Sempre haverá um Gus.
Não importa o quanto pareça mudar.
O quanto a gente tente enganar...
Existem planos que insistem em não mudar.
E soletro bem alto minha dor.
Não há carta,
Nem olhar,
Direto ou de soslaio,
Sempre existe um pesar.
Sempre existirá um Gus.
Seja qual nome for.
E versos poderiam dizer teu nome,
Poderiam dizer você...
Poderiam dizer...
Poderiam dizer qualquer um.
E, apenas, só, você.