Impressões de Portugal
Aterrissei no berço de Camões
alado pelas asas de metal.
Meu coração desceu em Portugal
antes das mais fugazes emoções.
Senti no ar, o ar das tradições,
o cheiro do passado tão presente,
que derramei um pranto incontinente,
antes que ouvisse o pranto das canções.
Varei muralhas, sóbrias fortalezas,
sob os raios do sol ou do luar,
só para ouvir, além do além-mar,
o Fado a derramar pranto e beleza.
Vi Florbela, Bocage... vi Pessoa
a impregnar os ares de Lisboa,
como que me pedisse pra ficar.
O fado, como o frevo, me cativa!
Talvez por isso eu possa manter viva
minha lembrança, em qualquer lugar.
Aterrissei no berço de Camões
alado pelas asas de metal.
Meu coração desceu em Portugal
antes das mais fugazes emoções.
Senti no ar, o ar das tradições,
o cheiro do passado tão presente,
que derramei um pranto incontinente,
antes que ouvisse o pranto das canções.
Varei muralhas, sóbrias fortalezas,
sob os raios do sol ou do luar,
só para ouvir, além do além-mar,
o Fado a derramar pranto e beleza.
Vi Florbela, Bocage... vi Pessoa
a impregnar os ares de Lisboa,
como que me pedisse pra ficar.
O fado, como o frevo, me cativa!
Talvez por isso eu possa manter viva
minha lembrança, em qualquer lugar.