Rancho das Crianças

Naqueles dias de trovoada,

chuva grossa, abençoada,

eu criança, folia nossa.

Pingos caindo, barulho batuque;

ritmo lento era teu truque,

no amor suave, feito unguento,

você mulher, serelepe menina;

dengo crescido, jeito traquina

do amor feito dia amanhecido.

Aquário sem peixe, nadávamos nós;

enlaces, abraços, felizes à sós.

Pureza do riso, curando cansaço.

Dona do rancho e do riso solto,

senhora de mim - outra criança

presa assim, na tua festança.

Riva
Enviado por Riva em 16/08/2007
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