Rancho das Crianças
Naqueles dias de trovoada,
chuva grossa, abençoada,
eu criança, folia nossa.
Pingos caindo, barulho batuque;
ritmo lento era teu truque,
no amor suave, feito unguento,
você mulher, serelepe menina;
dengo crescido, jeito traquina
do amor feito dia amanhecido.
Aquário sem peixe, nadávamos nós;
enlaces, abraços, felizes à sós.
Pureza do riso, curando cansaço.
Dona do rancho e do riso solto,
senhora de mim - outra criança
presa assim, na tua festança.