RETRATO
No universo de meu quarto traço um retrato
Púbere, juvenil, definhado
Que exprime estações que vão ao vento
Todas as idades que perfaz meu tempo.
Como fruto maduro de uma árvore
Que cai e busca sua sorte
Se forte a sorte de vingar semente
Enraizar num solo desconhecido, mas quente.
Erguer como a árvore que veio
Gerar frutos que seguirão nesta corrente
De ser, crescer, sonhar não ser árvore caída
Que poderá, quem sabe, seguir nesta vida.
Do simples ao complexo tudo tem seu nexo
Quando se entrega o amor na esperança da flor
Que brotará a esperança que nos habita
No caminhar ao lado de uma pessoa querida.
No universo de meu quarto traço um retrato
Que limpo, ilumino mesmo acabado
Pela poeira que trazemos desta estrada
Lembranças que guardam vitórias passadas.
ANTONIO C ALMEIDA
No universo de meu quarto traço um retrato
Púbere, juvenil, definhado
Que exprime estações que vão ao vento
Todas as idades que perfaz meu tempo.
Como fruto maduro de uma árvore
Que cai e busca sua sorte
Se forte a sorte de vingar semente
Enraizar num solo desconhecido, mas quente.
Erguer como a árvore que veio
Gerar frutos que seguirão nesta corrente
De ser, crescer, sonhar não ser árvore caída
Que poderá, quem sabe, seguir nesta vida.
Do simples ao complexo tudo tem seu nexo
Quando se entrega o amor na esperança da flor
Que brotará a esperança que nos habita
No caminhar ao lado de uma pessoa querida.
No universo de meu quarto traço um retrato
Que limpo, ilumino mesmo acabado
Pela poeira que trazemos desta estrada
Lembranças que guardam vitórias passadas.
ANTONIO C ALMEIDA