DOR QUE DÓI

E dói, dor que dói,

dezoito invernos,

devastando minha alma.

Uma dor que não tem fim,

saudades dos abraços, como

mantas para meu inverno.

Uma dor que se renova,

saudades dos sorrisos,

como o sol no verão.

Uma dor que fica guardada,

saudades das palavras suaves,

como pétalas na primavera.

Uma dor que reaparece,

no sereno da madrugada,

como folhas de outono.

Maura Rosangela

grevilha
Enviado por grevilha em 18/08/2017
Reeditado em 18/08/2017
Código do texto: T6088012
Classificação de conteúdo: seguro